Postado por
Ana
às
12:36
Ontem eu me lembrei da nota que eu sempre me dei. Nota 10. Eu tinha esquecido.
Em toda avaliação de trabalho, eu tenho vontade de me dar 10 em tudo. Mas não posso, dizem que pessoas que se dão 10, acreditam que não têm que melhorar em nada.
Eu tenho muito o que melhorar. E sei que eu tenho. E o fato deu ter a real convicção de que eu tenho que melhorar, já me dá um 10 em senso de realidade.
Eu tenho a maior concentração de celulite por metro quadrado de todas as bundas vivas. E minha bunda não é nota 10. Mas eu não ando com a bunda de fora por aí. E sinceramente, não há muito a ser feito quanto às minhas celulites. Elas vão permanecer lá. For ever and ever till the day i´ll die. Mas oke.
Eu sou nota 10, apesar da bunda. Sou corajosa. Encarei o símbolo* com três meses de auto-avaliação. Deitei pra verdade. Vem, pode falar. Fala filha da puta. Fala que eu aguento. E eu aguento. E depois que eu aguento eu me acho nota 11. Porque não é simples deitar lá e ouvir.
Mas uma vez em pé, eu sou a menina da casa colorida, da casa mais linda do mundo. A menina colorida que tinha perdido 10% do brilho. A menina do brilho, que brilha. A Ana Luiza que minha mãe me disse um dia. A Ana da Luz que há de brilhar sempre, onde ela passar. No caso, eu.
Meu pote de brilho está aberto novamente. A fornecedora de purpurina volta a ser eu.
*a mary w me ensina coisas. ela que me chamou atenção para o fato de que há de se ter muita categoria pra chegar lá e deitar no símbolo. ela que chama divã de símbolo. adoro a mary w.
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olgum pobrema? vai bater?