não mais um blog verde.
um blog #fff.
uma nerd.

e assim, tchau pra 2007.

Depois de fechada a cortina, o público pede biz. Todos os nerds vão se manifestar emocionados. Vão gritar. Vão ecoar as razões pela qual ela deve voltar. Mas como ela diria. Mas é que não é show, né?
É banda.
E eu sou contra a retomada das bandas. Acho que quando acaba, acaba. Finda.
Cabe a mim entrar o ano par sem mary w. Cabe a mim o BBB sem comentários. Acho que nem vou ver.
Já sei até porquê ela parou. Virou chefa. É isso. :P

Mary w.

Não vai dar desse jeito. Não vai dar. Volto com esse assunto quando eu me acalmar. Meu pai me ensinou a não reagir sob emoção.

Então a garota disse que eu preciso postar. E que não é pra ficar falando da vida que eu queria ter. Mas é que na minha cabeça, a vida que eu estou tendo está tão bizarramente engraçada, pra não dizer outra coisa, que eu fico girando em círculos. E falando do dia-a-dia all over again.

Eu vinha pensando, e isso há séculos, que o ano até que vai bem, ou vai mais ou menos, até o meu aniversário. Depois disso, degringola. Mesmo. E eu tendo a odiar novembros em geral, e dezembros em geral. Porque essa é geralmente a hora em que o meu emprego que parece ser dos sonhos acaba, o pé na bunda que parece que nunca vai ter conserto é dado, o coração é partido, os amigos somem, ou ganham uma personalidade evil, etc. E a minha cisma é ainda pior em anos ímpares, quando as tragédias são ainda mais trágicas. E a garota até disse que parou de odiar os anos pares, que geralmente são dela, porque isso transformaria a metade da vida dela em problema. Clever, pensei.

Madame T é esperta. Ela sabe bem virar as situações para que elas fiquem a favor, enquanto eu costumo me enrolar toda, trocar pés pelas mãos, sofrer o horror e aí descobrir que nem adiantou nada mesmo. E eu venho pensando em acabar com essa história de anos ímpares ruins também, pra aproveitar o outro ¼ da minha vida sem achar que os deuses estão contra mim. Venho mesmo. Mas antes eu preciso que esse ano acabe. Porque já deu, né? Chega. E eu realmente estou com fé que 2008 vai ser melhor.

Garota, eu te perguntei que outro nome você escolheria. Não perguntei que outra vida você queria ter. Monga.

E em tempo: não quero mais nenhum template prometido. Agradeço imensamente a não colaboração de todos. Já tenho a solução.

Mais uma fotenha para fazer inveja a vocês, pobres mortais. Queria comprar todos. Mas eu entendi que na verdade eu só queria poder olhar para essas combinações de cores. E é bem pra isso que inventaram a câmera fotográfica.

Aliás. Desde pequena eu sou tarada por câmeras fotográficas. Desde muito pequena. Eu via câmeras fotográficas nas vitrines e queria comprar, mas crianças não têm dinheiro, em geral. E eu não pedia pros meus responsáveis, porque eu detesto justificar o porquê de eu querer certas coisas. Acho até que é por essa aversão às justificativas que eu trabalho tanto. Quem entenderia a minha necessidade de comprar blushes? Ninguém, nem eu.

Mas eu descobri. Eu não compro blushes, eu compro cores. Amo cores. De Frida Kahlo, cores.




A garota perguntou, assim, tentando puxar assunto, qual seria o nome que eu teria se eu pudesse escolher. Na verdade, ela já sabia a resposta, eu já disse aos quatro ventos o quanto o meu nome me parece especial e único. Ela achava que sabia a resposta.

Eu poderia novamente dizer que gosto de meu nome, que ele é legal, que eu lido bem com as questões em torno de sua singularidade, etc. Não, tenho outra idéia em mente.


Hoje, se eu pudesse escolher um nome, ou alguns nomes, eu só toparia a brincadeira se, junto à minha escolha, pudesse vir atrelado um sobrenome. E então, para nome, eu quereria Paris. E, naturalmente, para sobrenome, Hilton.

Se Paris Hilton eu fosse, herdeira eu seria. Não precisaria acordar cedo e nem ter hora pra dormir, podia circular entre grandes coquetéis organizados por magnatas gregos e assim, só pra passar o tempo, pegaria um herdeiro de nome bem complicado. Eu seria convidada para o tapete vermelho do Oscar e editoriais em revistas, tudo isso sem precisar demonstrar absolutamente nenhuma habilidade. Eu chegaria com Tinkerbell, minha cachorrinha, de vestido deixando a calcinha meio de fora. Me faria de vítima só porque a Britney me roubou o namorado, logo eu, a única a demonstrar apoio e amizade depois que ela saiu da rehab. Eu faria grandes statements dizendo o que eu penso sobre a morte de golfinhos e a venda de casacos de pele. Faria festas e mais festas, daquelas dignas de neguinho pendurado no lustre. Usaria botas brancas e óculos gigantes, e ninguém teria o topete de me dizer, com sinceridade, que meu nariz toparia feliz uma plastiquinha. Uma semana o cabelo seria curto, na outra, preto e longo. Eu dirigiria bêbada em zigue-zague, e seria presa. Mas, tipo, alguém seria bonzinho e transformaria a minha pena, originalmente de 40 dias, em pouco menos de uma semana. Eu teria aprendido a lição, praticado amizade com as outras presas, prometido emprego de camareira na minha rede de hotéis depois que elas estivessem em acordo com a lei. Eu acordaria entediada numa terça feira às três da tarde, sintonizaria a tv no E! Entertainment Television e assistiria a um E! True Hollywood Story sobre a minha pessoa. Daria gritinhos discordando das fofocas, imaginem, mas depois desistiria deles e deixaria escapar um risinho de canto de boca. 1 a 0, Nicole. Ganhei de novo. Eu soltaria na imprensa notinhas que dissessem que eu estou pensando em adorar gêmeas chinesas. E iria fazer pedicure.

E daí que a minha irmãzinha quer provar que é mais do que uma herdeira e tentar a carreira de estilista? E daí que Britney, mesmo perdida, consiga um momento de consciência e lance mais um álbum, com umas musiquinhas bem divertidas? E daí que a Nicole tenha resolvido virar garota direita e engravidado do namorado, e agora desfile toda cheia de pose e com um barrigão que só perde para o tamanho dos óculos? Eu, Paris, pediria uma limonada suíça, desceria da minha suíte presidencial de um Hilton qualquer espalhado pelo planeta, Tinkerbell a tiracolo. Flertaria com cada um dos empregados e me colocaria ao sol, na beira da piscina.



A garota totalmente abandonou esse blog. Acho que agora ele é meu por direito. Uso capião. Mais de dois meses de exploração de terreno na internet deve caracterizar propriedade. Vou checar se existe essa lei.
Tentei instigar a fúria da menina, pedindo que ela propusesse um outro nome pra ela mesma, enquanto pessoa admiradora do nome que lhe cabe. Nada.

Então vou pegar pra mim. Vou mudar o template. Vou arrumar um bem brega.
:P

Fui pro estrangeiro pessoal. Meu chefe me adora muito e me mandou para um evento. Lá na gringa.


Fiquei hospedada no Hilton em Chicago. Vejam bem. No Hilton. O Hilton lembra alguém?
Pois então. Ela. A Loirinha. Fiquei na casa da família. Muito luxo. Esse é o momento petit gateau.

Depois fui pra NY. Fiquei num hostel. Albergue mesmo. Que era bem mais carisma que a casa da Paris, querida. Onde eu fiz amigos. Era bem mais eu. Esse é o momento bolo de fubá.

Pra ilustrar, uma foto. Do que eu mais queria ver em Chicago.
Mais fotos bonitas como essa, aqui.

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