Blog,
Porque você sabe Blog, voltei de um almoço com algumas pessoas aqui do trabalho, de um restaurante super bonitinho, mas voltei assim sabe. Assim assim. Mais vazia do que eu fui.
Estava perguntando pra uma menina que se converteu ao judaísmo para casar (e não casou) como é a cultura, como é a vida, o porquê do jejum, o centro da família, como é o processo de conversão, fazendo minha bateria de perguntas idiotas que só interessam a mim, em geral.
Enquanto meu excesso de curiosidade cansa os outros, me cansa gente que não quer saber.
Tenho certeza que se a garota estivesse no restaurante, tanto a garota maluca, quanto a garota doente, sempre doente, estaríamos falando de judeus até agora. Citamos Match Point, não rendeu mais que dois minutos. Às xícaras do restaurante eram a coisa mais linda desse mundo. Eu seria capaz de ficar olhando aquelas xícaras até que elas se dissolvessem, mas não pude dividir isso com ninguém.
E aí, me dá essa sensação gigante de vazio, quando eu percebo que hoje é sexta-feira e embora essa cidade tenha um milhão de coisas legais pra fazer com os amigos, nesse frio gostoso, o meu destino, muito provavelmente será a minha casa. Linda e colorida, onde tenho espaço para todos os meus pontos de interrogação.
E hoje eu não queria ir pra casa. Hoje eu queria fazer perguntas. Muitas perguntas.
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