eu e a garota

To com ciúme. A garota ta escrevendo demais e eu to escrevendo de menos. E esse blog também é meu.
Eu tenho vergonha de ter um blog. Eu não conto pras pessoas. Acho que ter blog é coisa de gente boba. Eu me acho boba. Mas eu conheci a Velma e o Klein através desse canal, como me envergonhar?
Pois é. Me envergonho. E começo a frase com pronome. E foda-se.
Mas então: amenidades. Ontem fez 11 graus em SP. E hoje lancei meu casacão lindo que eu comprei em Londres. To bonitona.

Tenho que ficar sentada um tempo na cama antes de deitar pra esquentar o leito. Tomo banho com tudo fechado e penso que a outra garota lá do outro blog toma banho frio faça chuva ou faça sol. Discordo. Totalmente.
E ontem, depois da ginástica, às dez e meia da noite, 11 graus, fui tomar um banho. Abri meu sabonete de abelha da L´occitane. Eu sou o tipinho de pessoa que gasta muitos dinheiros mesmo em sabonetes. No de abelha, pagaria milhões se milhões tivesse e se milhões custasse. E no momento em que aquele abelhão soltou seu aroma pelo banheiro e a alegria de viver se instalou na minha vida eu pensei: de agora em diante, todos os presentes que eu der pras pessoas, terão que ir acompanhado com bobagens que eu gosto muito. Como esse sabonete de mel por exemplo. Me deu vontade de sair por aí ligando pras pessoas pra dividir aquele momento. Mas ninguém entenderia. Então é assim. Meus presentes de agora em diante terão coisas que façam as pessoas me ligarem felizes para compartilhar o cheiro de mel nas suas vidas, entre outras coisas.

Foi o que eu senti quando tomei o chocolate quente da Cremeria sem a garota doida. Esse chocolate quente é outra parada sem explicação.
Talvez até tome um hoje em homenagem à garota. E pra celebrar a vida. E pra me curtir. Eu me adoro.

E é isso. Me vinguei dessa ditadura da madama.