Postado por
Mme. Cedilha
às
19:53
Então. Tá tudo difícil pro lado de lá. O que torna as coisas difíceis pro lado de cá. Porque é assim que amizade funciona.
Mas a garota pediu, e eu resolvi acatar. Alguém precisa sustentar o blog. E ontem nós fomos comprar biquíni. O que precisa de um parágrafo inteiro pra introdução.
Eu não tomo sol. Não tenho marca de biquíni. Moro no Rio desde 1999, e aquele foi o único ano em que acabei cedendo e fui à praia. Era setembro, me lembro bem. Fui com as meninas da faculdade, no fiesta roxo da fernanda. Prainha, ali depois do recreio. Pra quem é do Rio, isso já diz tudo. É a praia dos surfistas, dos mais alternativos, seja lá o que isso for. Tem uma serrinha com uma vista linda pro mar, e tem número certo de pessoas permitidas para passarem por ali todo dia. Preservação da natureza, sei lá. Chegamos, sentamos e choveu. =]
Depois, em 2005, Madame e eu, acompanhadas de mais uma amiga, fomos mergulhar na região dos lagos. E, se eu bem me recordo, eu precisei passar pela praia quando me dirigia para o barco que nos levaria ao local do mergulho. Tomei sol nesse dia, fiquei com uma marca muito da fraquinha, que durou poucos meses no corpo. E sumiu. Desde então, não há registros de madame ç em ambiente arenoso ou ensolarado. Os biquínis que sobraram da aventura subaquática desfizeram-se na gaveta, solitários, deprimidos.
E desde então, madame t insiste que eu tome algum sol. Diz que faz mal, que meus ossos devem estar fracos, que essa cor amarelada é horrível, que eu estou sempre pálida. Não se abate com os meus nãos, e insiste que eu vá para a piscina, para a praia. Ela e a Frá. E eu desconverso. E meio que torço para que chova, e que elas vejam seus argumentos serem dissolvidos na água que cai do céu. E é OBVIO que é uma incoerência eu morar no Rio, bem perto da praia. Eu gosto de saber que toda aquela beleza está ali, veja bem, e que eu até poderia ir lá se quisesse. Há a opção. E eu escolho ficar em casa, ou no shopping, em ambiente asfaltado e refrigerado.
Mas então ela esgotou os meus argumentos. E pode até ter sido por causa das minhas férias recém começadas, ou do branco das minhas pernas nos vestidos que o calor me impõe, mas eu disse, então, que iria comprar um biquíni. E ela se prontificou a me ajudar, e eu saí da loja não com um biquíni, mas com dois. E um cartãozinho de fidelização com a loja de moda praia, com direito a mailing com promoções especiais e sachet de protetor solar. E eu não me lembrava que biquíni é tão caro se a gente for considerar o tamanho reduzido de dois cortes de lycra. Mas eles eram fofos, de bolinhas coloridas, e eu não conseguia escolher. E fiquei com os dois. E agora eu tenho que fazer o break even disso tudo, e realmente me vejo obrigada a usá-los.
E algo me diz que isso vai render post por parte da outra madame. Porque ela adora se divertir às minhas custas. E, cá entre nós, eu dou todos os motivos do mundo para isso.
Mas a garota pediu, e eu resolvi acatar. Alguém precisa sustentar o blog. E ontem nós fomos comprar biquíni. O que precisa de um parágrafo inteiro pra introdução.
Eu não tomo sol. Não tenho marca de biquíni. Moro no Rio desde 1999, e aquele foi o único ano em que acabei cedendo e fui à praia. Era setembro, me lembro bem. Fui com as meninas da faculdade, no fiesta roxo da fernanda. Prainha, ali depois do recreio. Pra quem é do Rio, isso já diz tudo. É a praia dos surfistas, dos mais alternativos, seja lá o que isso for. Tem uma serrinha com uma vista linda pro mar, e tem número certo de pessoas permitidas para passarem por ali todo dia. Preservação da natureza, sei lá. Chegamos, sentamos e choveu. =]
Depois, em 2005, Madame e eu, acompanhadas de mais uma amiga, fomos mergulhar na região dos lagos. E, se eu bem me recordo, eu precisei passar pela praia quando me dirigia para o barco que nos levaria ao local do mergulho. Tomei sol nesse dia, fiquei com uma marca muito da fraquinha, que durou poucos meses no corpo. E sumiu. Desde então, não há registros de madame ç em ambiente arenoso ou ensolarado. Os biquínis que sobraram da aventura subaquática desfizeram-se na gaveta, solitários, deprimidos.
E desde então, madame t insiste que eu tome algum sol. Diz que faz mal, que meus ossos devem estar fracos, que essa cor amarelada é horrível, que eu estou sempre pálida. Não se abate com os meus nãos, e insiste que eu vá para a piscina, para a praia. Ela e a Frá. E eu desconverso. E meio que torço para que chova, e que elas vejam seus argumentos serem dissolvidos na água que cai do céu. E é OBVIO que é uma incoerência eu morar no Rio, bem perto da praia. Eu gosto de saber que toda aquela beleza está ali, veja bem, e que eu até poderia ir lá se quisesse. Há a opção. E eu escolho ficar em casa, ou no shopping, em ambiente asfaltado e refrigerado.
Mas então ela esgotou os meus argumentos. E pode até ter sido por causa das minhas férias recém começadas, ou do branco das minhas pernas nos vestidos que o calor me impõe, mas eu disse, então, que iria comprar um biquíni. E ela se prontificou a me ajudar, e eu saí da loja não com um biquíni, mas com dois. E um cartãozinho de fidelização com a loja de moda praia, com direito a mailing com promoções especiais e sachet de protetor solar. E eu não me lembrava que biquíni é tão caro se a gente for considerar o tamanho reduzido de dois cortes de lycra. Mas eles eram fofos, de bolinhas coloridas, e eu não conseguia escolher. E fiquei com os dois. E agora eu tenho que fazer o break even disso tudo, e realmente me vejo obrigada a usá-los.
E algo me diz que isso vai render post por parte da outra madame. Porque ela adora se divertir às minhas custas. E, cá entre nós, eu dou todos os motivos do mundo para isso.
4 Comments:
Mensagem mais recente Mensagem antiga Página inicial
Subscribe to:
Enviar feedback (Atom)
Quero ver fotos desse biquini! XD
Aguardo ansiosamente...
considere isso uma ameaça.
Espero.