Ai. Que pessoa desagradável. Em vez de me ajudar com Jesus, me aparece com esse papinho.
Quem desdenha quer comprar, dizia minha avó. Nem sei por onde eu começo.
É verdade, eu disse firma. E não precisa ser muito inteligente pra entender que firma é o pejorativo de empresa. Até porque, garota, aqui em SP, não existem firmas. Aqui existem grandes corporações, em edifícios enfeitados com orquídeas, que exalam delícioso aroma e expressam com riqueza de detalhes, a força do capital.
Bom, é válido ressaltar que eu nunca pronunciei a palavra holerite, embora eu não tenha nada contra. Podem chamar contra-cheque de qualquer coisa. Eu leio como dinheiro. Sempre.
Essa garota nunca me ouviu falar bolacha, nunca me ouviu falar guia e, ai é que ela se entregou a maior das interioranas, jamais troquei farol por sinal. Nós, cariocas, falamos sinal, ô garota. Desde sempre.
O "se joga" é piada interna, advinda de um ser humano gigante, também carioca. Balada e night são igualmente terríveis. Não pretendo que um deles ganhe mais peso em minha vida. Prefiro que os dois sumam, desapareçam.
Agora, uma coisa que a garota fica sentida de não entender é o HH. Happy Hour, Constança. Depois do sirviçu. HH com o pessoal do Google. Networking. Troca de cartões. Psicopata Americano.
O fato é que a garota tá doida pra vir. E quando ela vier, se vier, vão perguntar de onde ela é. Aí ela vai dizer que é do Rio. Aí vão falar "ué, mas você não tem sotaque de carioca". Aí eu vou morrer de rir, brother.

2 Comments:

  1. Anónimo said...
    Cons (como diriam os colegas da firma)

    se jogar é um ato único que apenas os cariocas de sangue e coração conseguem compreender, desculpa.
    Anónimo said...
    Perfeito

Post a Comment



Mensagem mais recente Mensagem antiga Página inicial