Se ela dança, eu danço.

Simplicidade voluntária, reportagem do fantástico de ontem. Pessoas que trocam belos apartamentos por apartamentos pequenos. Pessoas que trocam carros por ônibus. Pessoas que optam por menos quantidade e mais qualidade. “Menos expectativa, menos perfeccionismo, menos sapatos, menos roupas, menos consumismo, menos desperdício, menos desejos”.

Repararam? "Menos sapatos"?. Aí não. Menos sapato não dá. Sapatos de menos complicam a vida meu amigo.
Imagina a complicação que seria só ter três sapatos: um preto, um marrom e um tênis. Disus. Não dá não. Não dá mesmo.

“Eu dou conta do que eu tenho. As plantas, por exemplo, como eu não tenho muitas, eu posso ter uma relação muito mais pessoal, intensa, duradoura com cada uma”. “Os livros, se eu não tenho muitos, a minha relação com eles é constante. Eu os revisito muitas vezes.”

Que exagero, hein pessoal do voluntariado? Porque tudo bem que vocês achem um exagero ter mais que três pares de sapato, agora, restringir a quantidade de plantinhas, já é demais. Você não precisa comprar plantas. As pessoas não vão sentir inveja das suas plantas. Tenha quantas plantas quiser. Faz bem. Colabora contra o aquecimento global.

E a regra básica para que você seja um voluntarioso, é que você abra mão das coisas sem sofrer. Eu teria que jogar meus sapatinhos todos fora, achando tudo uma maravilha. Não sirvo. Mas a garota, nossa senhora, ela jamais conseguiria. Ela tem blusas que ela comprou em 1982 no armário. Se a gente pega alguma coisa emprestada, ela sofre genuinamente. A garota, a louca.

O único exercício de desapego que tenho praticado no momento é o desapego ao BBB. Nunca um exemplar da espécie caiu tanto em qualidade no decorrer do programa. Uma tristeza que parte meu coração. Faninha é uma decepção. Noviguaçu transborda em lágrimas.

0 Comments:

Post a Comment



Mensagem mais recente Mensagem antiga Página inicial