Voltei do Rio chorando no avião. Porque sou burra, só por isso. Fosse eu inteligente, não choraria. Mas aí cheguei. E logo no início da semana me mandaram para um evento cretino sobre tendências do segmento de mídia e blá blá blá. Era uma gringa. De terninho azul bebê. Falando sobre tendências. De terninho azul bebê. Azul bebê.
A sala onde o evento ganhou corpo era cinza, com cadeiras de mesa de jantar, num tom de cinza azulado, postas uma ao lado da outra. Aquelas cadeiras não faziam sentido. Nada fazia. Só o café com leite fazia algum sentido. Pouco.
Eu pensava: Disus, where are you babe? Esqueceu de mim aqui, vacilão? E pensava também que aquilo teria fim. E por mais que eu quisesse muito partir, estava sendo obrigada a ficar pelos meus bons modos. Muito feio isso de deixar as pessoas falando sozinhas, ainda que pra outras pessoas.
Mas chegamos num limite y. Meus bons modos falaram com o meu senso crítico e disseram que eu podia ir embora. E eu fui.
Aí, eis que mais tarde fui pra minha psiquiatra. Disse que precisava diminuir a carga horária de avaliação cerebral semanal. E nesse momento, amigos, entendi exatamente o que vem a ser Freud. Freud é muito babaca. Onde ele quer chegar com essa porra toda?
Fora isso, a vida vai bem. Ando um pouco emburrecida por conta do excesso de trabalho. Tento escrever sobre a água com gás. Culpo o verde do template. Mas o Fabrício, amigo da garota, tem razão.
Muito esculacho nessa vida.

1 Comment:

  1. Anónimo said...
    Eu ando TÃO emburrado com essas coisas da vida de executivo...

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