É evidente que o ser humano que inventou a yoga estava curtindo com a cara de alguém. Deve ter pensado: vou dar uma sacaneada nesses manés, botar eles todos se contorcendo e vou dizer que eleva o espírito. Se der certo, faço com que eles virem de cabeça pra baixo, pego as carteiras todas e saio correndo.
Acabo de sair de um exemplar dessa modalidade. E me senti como uma pessoa de um dos segmentos abaixo listados:
- evangélicos;
- vegetarianos (com todo respeito às julias);
- hippies;
- aqueles que raspam as cabeças e andam por aí defumando ruas;
- e afins.
São seres humanos diferenciados. Clusterizados. Que mudam seu estilo de vida por conta de uma crença. Muito louco isso de crença em geral. Posso ser eu a Deusa de mim mesma? Posso ser eu a razão da minha existência?
Mas louco mesmo é quando a mestra começa a falar com a voz maaaaaaaaaaaaaansa, pedindo que a gente ressssspire, resssssssssspire, suaaaaaaaaaaaave, sugerindo vaaaaaaaaaaaaaaaaaaagarosamente, que a gente imagine nossos coooorrrrrrrrrrpossssssssss sendo abraaaaaaaaaçaaaaaados por um azuuuuuuuuuuuuuuuuuul claaaaaro, reeeeeeeeeespirem, reeeeeeeeeeeeeeeeespirem, relaxem seeeeus pééés, e blá, blá, blá.
Sabe que essa parte de ser envolvida por azul claro eu adoro? Adoro essa parte. E devo voltar lá, pagar uma de mané, na próxima quarta-feira. Mas se eu for mesmo, vou escolher outra cor pra me abraçar. Acho azul claro um pouco enjoativo.
Não acharam?
5 Comments:
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em tempo: azul claro é totalmente enjoativo.