Eu desenvolvi uma mania horrível de repetir a palavra “então” nos meus textos. Estava relendo alguns e quase não acreditei. Eu pego fácil essa mania de repetir palavras específicas. Acho que posso dividir algumas das fases da minha vida pelo tipo de palavra na qual eu estava viciada naquele momento.

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Daqui a pouco a garota começa a falar que eu não escrevo. Não é que eu não tenha assunto. Tem alguns. Mas dá preguiça escrever, e eu sempre tenho a sensação de que eles vão acabar ficando chatos, ou que eu vou acabar entrando em algum assunto complexo ou comprometedor. E, call me crazy, mas eu tenho a sensação de que tem gente do trabalho lendo isso aqui. E os meus assuntos que renderiam as melhores histórias teriam esse pano de fundo. O trabalho.

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Pensei em fazer outro blog. Cheguei a criar, um que fosse bem anônimo, sem link no Orkut ou qualquer coisa que me identificasse. Ainda não abortei por completo a idéia. Como esse blog é em conjunto, às vezes eu fico na dúvida sobre quais temas seriam apropriados. É como se você dividisse a casa com outra pessoa, uma roomate. Você colocaria um quadro ou um sofá novo na sala sem perguntar antes? Não. Eu, pelo menos, não. E eu não quero cair em amenidades. Pelo menos não SÓ em amenidades. Algumas das coisas que eu escrevo e que eu mais gosto estão guardadas no computador, sem nunca terem sido lidas por mais ninguém. Preciso entender melhor o funcionamento de tudo isso. Saber o que escrever. Porque eu acho que qualquer blog cria uma espécie de personalidade. E que depois de um tempo, algumas coisas perdem o sentido se não estiverem de acordo com o resto.

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No mais, aprendi a fazer chover. Basta comprar biquínis. Um novo poder, recém-descoberto. Aceito encomendas.

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Enfim. Voltei das férias.

1 Comment:

  1. Ana said...
    eu deixo o sapato jogado no meio da sala, troco o sofá, marco festa. tudo sem avisar minha blogmate.

    fellfree. postaí.

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